
Processo Seletivo 2025
Informações Importante sobre o Processo Seletivo 2025 do PPG em Ecologia & Evolução da UFG
O PPG em Ecologia e Evolução informa que, em breve, um novo edital para seleção de novas turmas de mestrado e doutorado será publicado. Algumas informações preliminares estão apresentadas a seguir.
As novas turmas ingressão no PPG no início do segundo semestre de 2025.
Candidatos(as) interessados(as) no mestrado devem estudar os seguintes livros para a prova de conhecimentos específicos (eliminatória e classificatória):
- Begon, M. et al. 2007. Ecologia de indivíduos a ecossistemas. 4ªed, Artmed, Porto Alegre.
- Gotelli, N.J. 2007. Ecologia. Editora Planta, Londrina.
- Ridley, M. 2006. Evolução. Artmed, Porto Alegre.
Candidatos(as) interessados(as) no doutorado devem consultar as linhas de pesquisas do corpo docente do PPG para fins de elaboração do pré-projeto de pesquisa, de caráter eliminatório e classificatório.
Candidatos(as) ao mestrado e doutorado deverão fazer a Prova de Suficiência em Língua Inglesa (de caráter eliminatório). No entanto, os candidatos(as) poderão comprovar a suficiência em língua inglesa através do envio de certificado de suficiência ou proficiência em inglês durante a inscrição no processo seletivo. A nota presente no certificado não será usada para calcular a nota da média final dos(as) candidatos(as). Serão aceitos para comprovação de suficiência em inglês documentos emitidos com data limite a partir de janeiro de 2018, tais como: (i) certificado emitido por Centro de Línguas ou Faculdade de Letras (ou equivalentes) de Instituições de Ensino Superior públicas, ou; (ii) certificados emitidos pelo TOEFL-ITP (mínimo 460 pontos), TOELF IBT (mínimo 42), Cambridge (mínimo 140 pontos), IELTS (mínimo 4,0), TEAP (mínimo de 50) ou Duolingo (mínimo 60). Candidatos(as) que tenham sido aprovados na prova de suficiência no PPG em Ecologia e Evolução da UFG a partir de 2023 estão dispensados dessa comprovação. Similarmente, candidatos(as) que tenham sido aprovados(as) na prova de suficiência de outros PPGs reconhecidos pela CAPES, deverão apresentar algum documento oficial comprovando a aprovação nesta prova. Candidatos que não atendam a essas condições deverão realizar a prova de suficiência em língua inglesa de acordo com os termos do edital que será publicado.
Este comunicado tem caráter exclusivamente informativo e visa antecipar a divulgação do próximo processo seletivo. Ressalta-se que ele não substitui, em nenhuma hipótese, o conteúdo do Edital, que será publicado oportunamente. Esclarecimentos ou dúvidas sobre este comunicado não serão prestados pela coordenação ou secretaria do Programa de Pós-Graduação.
Áreas de atuação e temas de Pesquisa dos(as) Orientadores(as)
(ver https://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do?metodo=apresentar para CV Lattes dos docentes)
Adrian Antonio Garda - Padrões e processos biogeográficos, com ênfase na herpetofauna da Diagonal de formações Abertas da América do Sul (Cerrado, Caatinga e Chaco) e das conexões históricas entre Amazônia e Mata Atlântica. Uso de dados genéticos multilocus e genômicos para testes de hipóteses biogeográficas e taxonômicas com simulações, computação bayesiana aproximada e aprendizado de máquina supervisionado;
Adriano Melo - Ecologia de comunidades e metacomunidades, principalmente quanto a diversidade de espécies, dispersão e padrões no espaço, com foco em insetos em riachos e zooplâncton em mesocosmos experimentais;
Daniel Brito - Análise de viabilidade de populações, extinções recentes e históricas, listas vermelhas de espécies ameaçadas, biofilia, lacunas e prioridades de conservação da biodiversidade;
Edivani V. Franceschinelli - Interações planta-polinizador e reprodução de angiospermas em habitats naturais e em agroecossistemas, com ênfase nos impactos da ação humana no processo da polinização;
Fausto Nomura - Ecomorfologia, com ênfase em morfometria geométrica, testando efeitos ambientais, espaciais e interações indiretas mediadas por características (trait mediated indirect interactions), ecologia de comunidades, em particular com o grupo de anfíbios anuros, e ecologia comportamental com foco em síndromes comportamentais;
Jascieli Carla Bortolini – Estudos de metacomunidades ou da diversidade de cianobactérias e algas de ambientes aquáticos continentais por meio de pesquisas teóricas, de campo ou experimentais, a fim de avaliar a resposta dos organismos em função das mudanças globais e a relação com a funcionalidade dos ecossistemas;
José Alexandre Felizola Diniz Filho – Análise das lacunas do conhecimento em biodiversidade, especialmente a interação entre as lacunas Linneanas, Wallacenas e Darwinianas, ou aplicações de métodos filogenéticos comparativos ou estatística espacial a fim de avaliar processos ecológicos e evolutivos subjacentes aos padrões macroecológicos e estrutura genética populacional;
Luis Mauricio Bini - Análise de sincronia populacional, sincronia interespecífica e estabilidade de comunidades ecológicas, aplicação de métodos multidimensionais e meta-analíticos para avaliação de processos que atuam sobre a estruturação de comunidades locais;
Luísa Gigante Carvalheiro - Avaliação dos efeitos de alterações globais nos padrões de biodiversidade, ou quantificação dos benefícios associados a serviços ecossistêmicos para a agricultura;
Marcus Vinicius Cianciaruso - Análise de padrões espaciais e temporais em comunidades com ênfase em atributos funcionais, diversidade funcional e filogenética. uso de atributos ecológicos no contexto de restauração ecológica e serviços ecossistêmicos;
Mariana Pires de Campos Telles – Genética e Genômica evolutiva, Genética e Genômica de populações, ecologia molecular e genética da conservação de espécies vegetais e animais do Cerrado;
Marília Bruzzi Lion - Investigação dos mecanismos ecológicos que determinam os padrões espaciais da biodiversidade, abrangendo níveis que vão dos genes aos serviços ecossistêmicos. Suas aplicações incluem ecologia da paisagem, fragmentação de habitats, ecologia urbana, serviços ecossistêmicos, conservação, ecologia evolutiva e genômica da paisagem;
Mário Almeida Neto – Análise de processos e padrões em redes ecológicas, metacomunidades e gradientes
de diversidade, com ênfase em aspectos metodológicos e analíticos;
Matheus Souza Lima Ribeiro - Desenvolvimento dos modelos de nicho ecológico e sua aplicação em ecologia e evolução, ou estudo das causas e consequências dos processos de extinção, com ênfase na megafauna;
Natan Maciel - Herpetologia com ênfase nos padrões e processos relacionados a biogeografia evolução dos atributos de história natural de anuros;
Paulo De Marco Júnior - Modelos dinâmicos para distribuição de espécies utilizados para conservação da biodiversidade; Biologia da conservação com ênfase em estratégias de implementação com ações para persitência a longo prazo; Ecologia da Paisagem como base para estratégias de conservação;
Priscilla de Carvalho - Ecologia de comunidades de organismos aquáticos, metacomunidades, e diversidade beta, com ênfase em reservatórios e planície de inundação, além da análise de impactos ambientais sobre as comunidades aquáticas;
Renê Gonçalves da Silva Carneiro – Estudo da diversidade e complexidade das relações entre plantas hospedeiras, organismos galhadores e ambiente, com ênfase na análise (1) de processos de alterações do desenvolvimento vegetal que determinam a expressão de fenótipos atípicos em plantas, (2) dos impactos dessas alterações para as hospedeiras e (3) do valor adaptativo da estrutura das galhas para os seus indutores por meio de testes de hipóteses;
Rosane Collevatti - Ecologia e genômica na escala de paisagem, aplicações de estatística espacial e estrutura filogenética e funcional de comunidades para entender processos ecológicos em escala de paisagem, uso de simulações e modelos baseadas em indivíduos para entender padrões biogeográficos e respostas ecológicas em escala de paisagem;
Thannya Nascimento Soares – Utilização de ferramentas moleculares (marcadores moleculares) para testar hipóteses em ecologia e evolução, em diferentes níveis hierárquicos, indo desde aspectos relativos à estrutura genética populacional até padrões em escalas filogeográficas envolvendo diferenças em nível regional em espécies ou complexos de espécies próximas, bem como análise de DNA metabarcode para o estudo de comunidades aquáticas;
Thiago F. Rangel – Análise de processos ecológicos e evolutivos que afetam padrões biodiversidade; Análises macroecológicas no espaço geográfico e ambiental; Desenvolvimento e teste de modelos estatísticos e computacionais com aplicações em macroecologia, ecologia geográfica e biogeografia; Reconstrução de processos biogeográficos no tempo profundo.
Orientações gerais sobre o pré-projeto de pesquisa
O pré-projeto de pesquisa em Ecologia e Evolução será um dos componentes da avaliação dos(as) candidatos(as) ao Doutorado e deverá obrigatoriamente incluir as seguintes sessões:
- Folha de rosto (contendo título e linha de pesquisa do PPG)
- Resumo (até 250 palavras)
- Resumo em inglês (Abstract; até 250 palavras)
- Introdução
- Objetivos
- Métodos
- Resultados esperados
- Referências bibliográficas
- Cronograma
O pré-projeto deve conter um total de no máximo 3500 palavras, incluindo a lista de no máximo 20 referências bibliográficas (seguindo o estilo da American Psychological Association APA), correspondendo aproximadamente a 9 -10 páginas com tipo Times New Roman 11, em espaço 1,5. As sessões 5 (objetivos), 6 (métodos) e 7 (resultados esperados) poderão ser subdivididas em itens e/ou subtópicos. O projeto pode conter esquemas, ilustrações, figuras, mapas, etc., e poderá ser redigido em português ou inglês. O nome do candidato, ou qualquer outro tipo de identificação, NÃO DEVERÁ ser colocado na folha de rosto ou qualquer outro local do texto, pois o pré-projeto será avaliado pela banca de forma cega. O pré-projeto deverá ser anexado ao formulário eletrônico de inscrição em formato editável (*.doc, *.docx).
O tema do pré-projeto de pesquisa deverá estar explicitamente enquadrado em uma das quatro linhas de pesquisa do PPG (Macroecologia e Ecologia de Comunidades; Limnologia; Ecologia Molecular e Evolução; Biodiversidade, Conservação e Serviços Ecossistêmicos; ver www.ecoevol.ufg.br) e associado a pelo menos um dos temas de pesquisa de qualquer um(a) dos(as) docentes orientadores(as) listados(as) acima. Os pré-projetos serão utilizados para fins de seleção de candidatos(as) e não necessariamente serão desenvolvidos após o ingresso no Programa, dependendo de acordo referente aos interesses acadêmicos comuns do(a) orientador(a) e do(a) candidato(a) aprovado(a). Ademais, o alinhamento do tema do pré-projeto de pesquisa com tópicos de interesse de um(a) docente orientador(a) não implica que o(a) docente oriente o(a) candidato(a) em caso de aprovação.
A nota final do pré-projeto (PP) será dada pela média atribuída pela Comissão Avaliadora multiplicada pelo peso máximo atribuído a ele por qualquer um do(a)s docentes do PPG em Ecologia e Evolução que oferecerão vagas no próximo edital (ver acima). Esses pesos devem variar entre 0.0 e 1.0 e indicam o nível com o qual os pré-projetos são aderentes às respectivas áreas de atuação do(a)s orientadores do PPG e atendem aos seus interesses de pesquisa e formação de recursos humanos, conforme descrito acima.