Universidade Federal de Goiás

Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução

Elaboração e Delineamento de Projetos - 2018-1



Prof. Adriano S. Melo – asm.adrimelo no gmail.com

Prof. Luis M. Bini - lmbini no gmail.com

Dep. Ecologia - ICB - UFG

www.ecoevol.ufg.br/adrimelo/planejamento




Programa

1. 07 março 18 - Introdução. Ciência vs Pseudociência. O que é ser um cientista?

A carreira científica: uma penitência para alguns, o melhor trabalho possível para outros. “Publish or perish”. Dicas para um bom aproveitamento da pós-graduação. Domínio das ferramentas: Estatística, Redação e Inglês. Ter um sistema de trabalho é diferente de ter uma pergunta. Onde arranjo uma pergunta?

Bloom, P. & D.S. Weisberg. 2007. Childhood origins of adult resistance to science. Science 316:996-997.

Chenevix-Trench, G. 2006. What makes a good PhD student? Nature 441:252.

Dourojeanni, M. 2008. Falta imaginação à Academia?

Giddings, M.C. 2008. On the process of becoming a great scientist. PLOS Computational Biology 4(2):e33.

Herman, I.P. 2007. Following the law. Nature 445:228.

Lawton, J. 1992. (Modest) advice for graduate students. Oikos 65:361-362.

Moreno, E. & J.-M. Gutiérres. 2008. Ten simple rules for aspiring scientists in a low-income country. PLOS Computational Biology 4(5):e1000024.

Questad, E. & A.K. Knapp. 2007. A match made in academia: you and your graduate advisor. Frontiers in Ecology and the Environment 5:390-391.

Rigler, F.H. & R.H. Peters. 1995. Science and Limnology. Ecology Institute, Alemanha (ver pelo menos Capítulos I-III)

Scarano, F.R. 2008. Why publish? Revista Brasileira de Botânica 31:189-194.

Vasconcelos, S.M.R., M.M. Sorenson & J. Leta. 2007. Scientist-friendly policies for non-native English-speaking authors: timely and welcome. Brazilian Journal of Medical and Biological Research 40:743-747.

  

2. 14 março 18 - Estudos observacionais e experimentais.

Tipos de experimentos. Requerimentos de experimentos. Replicação x Pseudoreplicação. Exame crítico de estudos observacionais e experimentais. Modelos Nulos

Bücker, F., R. Gonçalves, G. Bond-Buckup & A.S. Melo. 2008. Effect of environmental variables on the distribution of two freshwater crabs (Anomura: Aeglidae). Journal of Crustacean Biology 28:248-251.

Flecker, A.S. 1996. Ecosystem engineering by a dominant detritivore in a diverse tropical stream. Ecology 77:1845-1854.

Gotelli, N.J. & A.M. Ellison. 2004. A primer of ecological statistics. Sinauer. (ler Cap. 6)



3. 21 março 18 (inicio as 09:00hs) - Transparência e reprodutibilidade

Open Science Collaboration, 2015. Estimating the reproducibility of psychological science. Science, 349: DOI: 10.1126/science.aac4716.

Munafò, M.R. et al. 2017. A manifesto for reproducible science. Nature Human Behaviour, 1, p.0021.

Parker, T.H. et al. 2016. Transparency in ecology and evolution: real problems, real solutions. Trends in Ecology & Evolution, 31:711-719.

Forstmeier, W., Wagenmakers, E-J. and Parker, T.H. 2017. Detecting and avoiding likely false‐positive findings–a practical guide. Biological Reviews, 92:1941-1968.



4. 28 março 18 - Os objetivos de um trabalho científico. Exercícios de identificação dos componentes principais de um trabalho:

Introdução --> Justificativa --> Objetivo --> Desenho amostral ou experimental --> Resultados --> Discussão --> Conclusão

Apresentação e Discussão de ideias para propostas de projetos


5. 04 abril 18 - Estrutura lógica de um projeto de pesquisa.



6. 11 abril 18 - Elaboração de projetos: dicas práticas.



7.  A combinar  - Apresentação e Discussão de projetos (1a metade da turma)



8.  A combinar  - Apresentação e Discussão de projetos (2a metade da turma)



X. A combinar - Entrega Projetos (ver instruções abaixo)



X. A combinar - Entrega avaliação de projeto de um colega (vou designar)

 



Avaliação

Projeto de pesquisa individual com no máximo 4-5 páginas (espaço duplo) contendo:

Introdução (~1 p.). Deve conter uma justificativa do estudo. Deve conter elementos que façam com que o leitor entenda a razão de se investigar o que vai ser propopsto nos objetivos.

Objetivos (~0,5 p.). Devem ser claros e não conter coisas do tipo: “Estudar os ácaros de Goiás”, “Aumentar o conhecimento sobre as plantas do Cerrado”, “Avaliar a diversidade genética de Uefege ufegensis”. O objetivo deve ser uma consequência lógica do texto na Introdução.

Métodos (1-2 p.). Deve incluir o delineamento amostral ou experimental e as análises estatísticas pretendidas. Seja específico e não inclua coisas do tipo “Usarei análises univariadas para tratar os dados”, “Usarei ordenação para analisar os dados”.

Resultados Esperados (~1 p.). CRIE um conjunto de dados no formato que você espera obter, analise os dados e descreva os resultados.

Literatura Citada (~0,5 p.). Apenas o estritamente necessário.



Bibliografia

Eberhardt, L.L. & J.M. Thomas. 1991. Designing environmental field studies. Ecological Monographs 61:53-73.

Gotelli, N.J. & A.M. Ellison. 2004. A primer of ecological statistics. Sinauer Associates Inc. Pub.

Hairston, N.G. 1989. Ecological experiments. Cambridge Univ. Press.

Hurlbert, S.H. 1984. Pseudoreplication and the design of ecological field experiments. Ecological Monographs 54:187-211.

Magnusson, W.E. & G. Mourão. 2003. Estatística sem Matemática. Planta.

Mead, R. 1988. The design of experiments: Statistical principles for practical application. Cabridge Univ. Press.

Raffaelli,D. & H. Moller. 2000. Manipulative field experiments in animal ecology: do they promise more than they can deliver? Advances in Ecological Research 30:299-338.

Rigler, F.H. & R.H. Peters. 1995. Science and Limnology. Ecology Institute, Alemanha.

Underwood, A.J. 1997. Experiments in Ecology. Cambridge Univ. Press.